Sabores ...

A acidez de minhas palavras, nada mais são que o fruto de dissabores, de conversas indigestas, pessoas sem graça e de situações tediosas...

Equilíbrio é a palavra chave.

Não se pode ser extremamente doce assim como não é necessário ser amargo sempre. Enfim doce de mais dá náuseas.

Aparecer

 Escreve e apaga. Escreve e apaga de novo, tudo isso para tentar colocar no papel de forma simples e direta a saudade que estou sentindo.
Reapareci.
Saudade de mundinho de letras onde a caneta é minha e as figuras tem as cores que eu escolher.
Estou voltando.

Presente ausente

 Em meio ao frescor de um vento perfumado, misterioso meus cabelos ficaram desordenados.
Senti borboletas em meu estomago, mãos frias e o coração, ahh o pobre coração, batia descompassado louco acelerado.
Jesus a quanto tempo não sentia algo semelhante.
Era um presente que de inicio fora desdenhado.
Não quero querer.
Não quero.
Não.
Nananinanana.
Ai que eu quero.
Estive leve, sorridente me permiti ser levada pela doçura das palavras e pelo calor das emoções.
Droga de presente grego,me permiti, baixei a guarda eh Pif paf puf.
Sumiu em meio ao misterio.
As borboletas morram,o coração voltou ao ritmo regular e os cabelos estão penteados...

Nó



(Imagem Internet)



 Tem um nó em minha garganta, que a um tempo tento desatar.

As palavras estão loucas, desorientadas, desorganizadas buscando a liberdade. Liberdade da vida do mundo, elas querem expressar.

Eu quero tocar.

 Estive ausente de mim, de você, de minha vida. Andei sobrevivendo,perdida,desatenta sorrindo sem vontade. Presente sem estar presente verdadeiramente.

Tentei fugir e deparei-me com o vazio.

Estou aqui e preciso agir.

Tenho a tarefa de desatar esse nó...

Vacinação

 Nunca aprende a lição.
No calor dos acontecimentos promeças.
Prometo jamais confiar piamente no que me dizem. De agora em diante não mais aceitarei a verdade como ela me é servida.
Balela passa a chateação as lágrimas secam e a memoria afrouxa contribuindo para que o erro se repita.Preciso de uma vacina, de inicio quero ser imunizada contra maldades planejadas e falta de compromisso.
Detesto sentir-me impotente, ingenua boba... 
 Um mix de pessoa triste, brava, chorona, agressiva, emburrada sempre que sou surpreendida negativamente fico mais brocoxô que o necessario.Tenho ciencia que tudo isso não resolve absolutamente nada, mas na hora do "vamo vê" simplesmente me transformo nesse mix e não consigo reagir.
Mas como a vida é um carrossel que fica girando,subindo e descendo o melhor é tomar banho e ir dormir para não perder a hora.

Novo Ano

(Imagem Internet)

 
2011 inicia-se, as metas são colocadas no papel,planos de trabalho e realizações para uma vida melhor todo ano é assim ...
A meus olhos hoje 01/01/11 é apenas mais um dia, um sabado como outro qualquer. A diferença que vale a pena ressaltar que esta nublado e estou sem voz, rouquissima.
Depois de uma noite de festa,acordei em uma cama grande que não me pertence, no quarto escuro abro meus olhos e vejo além da escuridão.Me dou conta que o tempo de 2010 definitivamente acabou.
Tento fazer uma retrospectiva desse finado ano passado, imagens, sorrisos, enjoos, brincadeiras, momentos marcantes, sinto vontade de chorar a saudade esta me apertando, sufocando.
Fecho os olhos novamente, as lágrimas estão a me acampanhar, tantas lembranças não consigo ficar presa em fatos de 2010 viajo longe e tudo gira em torno dele, de nós.
2010 definitivamente ficou marcado com o nome Fabinho. As recordações que vieram a minha cabeça eram simples e marcantes. Traziam o cheiro de Portinari, levaram-me a terapia em manhãs do mês de maio, me vi deitado no sofá enquanto ele colocava a música recém baixada da net que seria febre na copa, o vi reclamar de eu não estar em casa, ouvi também o barulho estrondoso de uma moto verde que dava asas a um menino livre, chorei sozinha por temer que as lembranças me abandonem no passar do tempo ... 
Um novo ano começou, mas minha vida continua a mesma eu sou a mesma,apenas dormi depois de uma festa e acordei hoje.