quinta-feira, 5 de maio de 2011

Presente ausente

 Em meio ao frescor de um vento perfumado, misterioso meus cabelos ficaram desordenados.
Senti borboletas em meu estomago, mãos frias e o coração, ahh o pobre coração, batia descompassado louco acelerado.
Jesus a quanto tempo não sentia algo semelhante.
Era um presente que de inicio fora desdenhado.
Não quero querer.
Não quero.
Não.
Nananinanana.
Ai que eu quero.
Estive leve, sorridente me permiti ser levada pela doçura das palavras e pelo calor das emoções.
Droga de presente grego,me permiti, baixei a guarda eh Pif paf puf.
Sumiu em meio ao misterio.
As borboletas morram,o coração voltou ao ritmo regular e os cabelos estão penteados...


(Imagem Internet)

 Tem um nó em minha garganta, que a um tempo tento desatar.
As palavras estão loucas, desorientadas, desorganizadas buscando a liberdade. Liberdade da vida do mundo, elas querem expressar.
Eu quero tocar.
 Estive ausente de mim, de você, de minha vida. Andei sobrevivendo,perdida,desatenta sorrindo sem vontade. Presente sem estar presente verdadeiramente.
Tentei fugir e deparei-me com o vazio.
Estou aqui e preciso agir.
Tenho a tarefa de desatar esse nó...